Finge dor
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O olho mareja
A boca salga
E a mão dormente
Contém.
Quem mareja
Inda corre
A poesia falha que
A que dorme
Detém.
Até que,
Folha a fora,
Molha o olho nu
E desembaça o texto
Ilegível agora
Por meu choro
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